Contexto Atual
O absenteísmo é um dos principais termômetros da saúde Organizacional. O bem-estar, a produtividade e a sustentabilidade das empresas são impactadas por falhas sistêmicas que os comprometem, sendo assim, o absenteísmo evidencia e vai além da presença, ou ausência, dos trabalhadores.
Entre os fatores que mais contribuem para esse cenário estão os afastamentos por doenças classificadas nos CID-M – doenças musculoesqueléticas, e CID-F – transtornos mentais e comportamentais, e ambos intimamente ligados à ergonomia.
Ergonomia Física – CID-M: Quando o Corpo Não Aguenta Mais.
A ergonomia física foca na adaptação entre o trabalhador, as tarefas que executa e os equipamentos utilizados. Quando negligenciada, contribui diretamente para o desenvolvimento de doenças osteomusculares.
Lombalgias (M54) e Hérnias de disco (M51) geraram juntos, em 2024, quase 378 mil benefícios por incapacidade temporária.
Segundo dados do INSS. Essas condições representaram as duas principais causas de concessão de benefícios por incapacidade temporária.
Ergonomia Organizacional e Psicossocial – CID-F: Quando a Mente Pede Socorro.
Por outro lado, a ergonomia psicossocial e organizacional trata das relações humanas no ambiente de trabalho: carga mental, gestão, cultura, liderança, ritmo e clima organizacional.
Quando esses fatores estão desalinhados, surgem os transtornos mentais mais comuns, como transtornos de ansiedade (F41), episódios depressivos (F32) e síndrome de burnout (F43).
Em 2024, foram registrados mais de 472 mil afastamentos por transtornos mentais, um número recorde que evidencia a crescente epidemia silenciosa de sofrimento psíquico nas empresas brasileiras.
Impacto direto do absenteísmo nas empresas
- Perda de produtividade e aumento de custos operacionais;
- Sobrecarga de equipes e comprometimento da qualidade do serviço;
- Aumento de turnover e clima organizacional prejudicado;
- Riscos trabalhistas e previdenciários.
Caminhos para a prevenção
Investir em ergonomia, tanto física quanto organizacional, é uma das estratégias mais eficazes para reduzir afastamentos, melhorar a qualidade de vida no trabalho e impulsionar os resultados do negócio.
Ações recomendadas:
- Avaliações ergonômicas periódicas com foco físico e psicossocial;
- Adequação de mobiliários, ferramentas e fluxos de trabalho;
- Capacitação de lideranças para gestão humanizada;
- Programas de saúde mental e bem-estar no ambiente corporativo;
- Monitoramento de indicadores de saúde e absenteísmo.
A ergonomia é uma ferramenta estratégica de gestão de pessoas.
Quando bem aplicada, ela previne doenças, melhora a qualidade de vida e contribui para ambientes de trabalho mais saudáveis, sustentáveis e produtivos.
Ignorar sua importância é adiar uma solução para um problema que custa caro, não só para a empresa, mas para toda a sociedade.
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