A importância da Análise Ergonômica do Trabalho para a avaliação do Risco Psicossocial

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Você sabe qual o papel da Análise Ergonômica na Avaliação dos Fatores Psicossociais de Trabalho? 

Ela é uma ferramenta essencial para identificar Fatores de Riscos Psicossociais, como a sobrecarga de trabalho e a pressão emocional, permitindo que as empresas adotem estratégias para minimizar esses impactos. A ergonomia vai além do ajuste de cadeiras e mesas. Ela deverá avaliar os Fatores Psicossociais de Trabalho, que podem impactar diretamente na saúde mental e no bem-estar dos trabalhadores. 

E como a AET avalia os Fatores Psicossociais do Trabalho? 

A Análise Ergonômica do Trabalho deverá avaliar não apenas os aspectos físicos do ambiente de trabalho, mas também as condições mentais e emocionais dos colaboradores. As abordagens principais devem incluir o diagnóstico das condições de trabalho, avaliação da organização do trabalho, identificação de fatores de risco psicossociais e, por fim, implementação de melhorias. 

Mas quais medidas podem reduzir os fatores de Risco Psicossociais? 

Conforme o resultado da AET, diversas ações podem ser sugeridas e estudadas pela empresa, a viabilidade de implementação visando melhorar o ambiente de trabalho e reduzir os riscos psicossociais, como, por exemplo: 

  1. Treinamento de gestores e lideranças para lidar com conflitos e questões psicossociais aprendendo a desenvolver um ambiente de suporte; 
  2. Promoção de uma cultura organizacional saudável, baseada na valorização dos trabalhadores e no respeito interpessoal; 
  3. Definição de cargas de trabalho equilibradas, com metas realistas e períodos adequados de descanso; 
  4. Criação de canais de escuta ativa, onde os trabalhadores possam relatar dificuldades e obter suporte;
  5. Implementação de Políticas contra assédio moral e discriminação, assegurando um ambiente seguro e inclusivo; 
  6. Programas de bem-estar organizacional, com suporte psicológico, ergonomia cognitiva e incentivo ao equilíbrio entre vida profissional e pessoal.  

 

Essas ações não apenas garantem conformidade legal com NR 1 e NR 17, mas também aumentam a produtividade, reduzem o absenteísmo e fortalecem o engajamento das equipes.

A gestão de Risco Psicossocial traz inúmeros benefícios para as empresas além da conformidade legal   

Embora a nova NR-1 obrigue a inclusão dos Riscos Psicossociais no PGR, a Gestão dos Fatores Psicossociais do Trabalho representa uma vantagem competitiva, trazendo ganhos significativos para as Organizações: 

  1. Redução de afastamento e absenteísmo, prevenindo custos trabalhistas e operacionais; 
  2. Aumento da produtividade, com funcionários mais motivados e focados; 
  3. Diminuição da rotatividade (turnover), retendo talentos e reduzindo gastos com novas contratações; 
  4. Melhoria no clima organizacional, favorecendo a colaboração e o desempenho das equipes; 
  5. Redução do risco de passivos trabalhistas, minimizando ações por assédio, estresse e saúde ocupacional; 
  6. Fortalecimento da imagem corporativa, tornando a empresa mais atrativa para clientes, investidores e talentos do mercado.

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